Todos os dias, 12 adolescentes dão à luz em Portugal
Todos os dias, 12 adolescentes dão à luz em Portugal. Idealizado como um projecto de vida, a maternidade transforma-se muitas vezes num «trampolim para a pobreza», alertam especialistas.
Os estudos sobre a caracterização das mães adolescentes portuguesas indicam que a grande maioria são raparigas oriundas de famílias carenciadas que abandonaram a escola antes do tempo.
Em Portugal, a maternidade na adolescência é vista por especialistas como um «fenómeno cultural» relacionado com a ausência de objectivos.
«A maior parte delas tem informação sobre contraceptivos e a gravidez na adolescência é um fenómeno cultural: há uma falta de objectivos profissionais e individuais e a gravidez vai surgir como um projecto de vida na ausência de outros. É isso que acontece em Portugal e que nos torna diferentes», revelou à Lusa Teresa Bombas, da Sociedade Portuguesa da Contracepção, a propósito do Dia Mundial da Contracepção, que se assinala no domingo.
Não se sabe ao certo quantas adolescentes ficam grávidas. Os números oficiais revelam apenas quantas jovens decidem interromper a gravidez recorrendo aos serviços de saúde e quantas decidem ser mães.
«Mais de dez por cento das interrupções voluntárias de gravidez ocorrem em adolescentes até aos 19 anos e quase cinco por cento dos nascimentos são de jovens mães», lembrou Duarte Vilar, director executivo da Associação para o Planeamento Familiar (APF).
No ano passado, 4347 raparigas entre os 12 e os 19 anos decidiram levar a gravidez até ao final. No ano anterior, o número de novas mães adolescentes foi mais alto (4844) e, em 2006, passou as 5500, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística.
Os números mostram que esta é uma realidade que tem vindo a diminuir, apesar de ser um processo «muito lento». «Na década de 80, entre 14 a 15 mil adolescentes eram mães todos os anos. Agora rondam as cinco mil», sublinhou Duarte Vilar.
Duarte Vilar relembra que a maioria das gravidezes adolescentes acontece fora do contexto escolar e por isso é preciso pensar em projectos de educação sexual que abranjam os jovens «em situação de risco que já não estão na escola».
Duarte Vilar alerta também que «muitas destas jovens têm falta de apoio social e emocional e a gravidez acaba por ser um trampolim para a pobreza».
Os estudos sobre a caracterização das mães adolescentes portuguesas indicam que a grande maioria são raparigas oriundas de famílias carenciadas que abandonaram a escola antes do tempo.
Em Portugal, a maternidade na adolescência é vista por especialistas como um «fenómeno cultural» relacionado com a ausência de objectivos.
«A maior parte delas tem informação sobre contraceptivos e a gravidez na adolescência é um fenómeno cultural: há uma falta de objectivos profissionais e individuais e a gravidez vai surgir como um projecto de vida na ausência de outros. É isso que acontece em Portugal e que nos torna diferentes», revelou à Lusa Teresa Bombas, da Sociedade Portuguesa da Contracepção, a propósito do Dia Mundial da Contracepção, que se assinala no domingo.
Não se sabe ao certo quantas adolescentes ficam grávidas. Os números oficiais revelam apenas quantas jovens decidem interromper a gravidez recorrendo aos serviços de saúde e quantas decidem ser mães.
«Mais de dez por cento das interrupções voluntárias de gravidez ocorrem em adolescentes até aos 19 anos e quase cinco por cento dos nascimentos são de jovens mães», lembrou Duarte Vilar, director executivo da Associação para o Planeamento Familiar (APF).
No ano passado, 4347 raparigas entre os 12 e os 19 anos decidiram levar a gravidez até ao final. No ano anterior, o número de novas mães adolescentes foi mais alto (4844) e, em 2006, passou as 5500, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística.
Os números mostram que esta é uma realidade que tem vindo a diminuir, apesar de ser um processo «muito lento». «Na década de 80, entre 14 a 15 mil adolescentes eram mães todos os anos. Agora rondam as cinco mil», sublinhou Duarte Vilar.
Duarte Vilar relembra que a maioria das gravidezes adolescentes acontece fora do contexto escolar e por isso é preciso pensar em projectos de educação sexual que abranjam os jovens «em situação de risco que já não estão na escola».
Duarte Vilar alerta também que «muitas destas jovens têm falta de apoio social e emocional e a gravidez acaba por ser um trampolim para a pobreza».
Por: tvi24 / CP 25- 9- 2010 10: 29
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