O valor incomparável da pessoa humana
A Igreja sabe que o Evangelho da vida, recebido do seu Senhor, encontra um eco profundo e persuasivo no coração de cada pessoa, crente e até não crente.
Mesmo por entre dificuldades e incertezas, todo o ser humano sinceramente aberto à verdade e ao bem pode chegar a reconhecer o valor sagrado da vida humana desde o seu início até ao seu termo e afirmar o direito que todo o ser humano tem de ver plenamente respeitado este seu bem primário. Sobre o reconhecimento de tal direito é que se funda a convivência humana e a própria comunidade política.
João Paulo II, O Evangelho da Vida
O início da vida humana
A taxonomia — ciência que tem por finalidade a classificação dos seres vivos — cataloga o ser humano da seguinte forma:
• Reino: Animalia (o homem é um animal)
• Filo: Chordata (possui uma coluna vertebral)
• Classe: Mammalia (classe dos que mamam; inclui todos os mamíferos)
• Subclasse: Placentalia (é um mamífero cuja fêmea possui placenta)
• Ordem: Primata
• Família: Hominidae (a este grupo pertencem também os gorilas e os chimpanzés)
• Género: Homo
• Espécie: Homo Sapiens
• Subespécie: Homo Sapiens Sapiens
Toda a pessoa — independentemente da sua cor, religião, nacionalidade ou condição social — encontra nesta organização taxonómica uma linha comum no seu processo evolutivo, que lhe garante um estatuto de pertença e dignidade distinto dos outros seres vivos.
A vida — dádiva de Deus
Na perspectiva judaico-cristã e islâmica, Deus é a origem da vida. O ser humano é um ser vivente porque recebeu de Deus a vida como um dom inestimável. A vida é, pois, o primeiro dom de Deus. O crente nada fez para merecer existir e, contudo, Deus quis que existisse.
Mas a melhor maneira de a agradecer é cultivá-la e respeitá-la, como quem cuida da maior prenda que alguma vez lhe tenha sido oferecida. É por isso que o respeito pela vida faz parte do Decálogo, a lei fundamental da Bíblia: "Não matarás".
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